30 de março de 2011

Questões de gênero e diversidade sexual

No decorrer do nosso curso estudamos também as questões ligadas à gênero e diversidade sexual, considerando sempre a importância e relevância de refletir sobre os conceitos relacionados à esta problemática e à formação das identidades individuais no processo educativo.  Vimos que "as relações de gênero se expressam nem sempre de forma explícita no cotidiano escolar, e que, como educadores , devemos estar atentos à estas questões e relações para podermos enfrentar e minimizar a violência gerada pelas situações de discriminação e preconceito que existem na escola."

 Diga não à Educação sexista, que reproduz ações discriminantes e preconceituosas!

POR UMA EDUCAÇÃO NÃO SEXISTA!

EDUCAÇÃO NÃO-SEXISTA é uma educação que busca promover a igualdade entre homens e mulheres. É necessário implementar novas idéias e valores que não reforcem a concepção de um mundo masculino superior ao feminino; que não limitem a capacidade e autonomia feminina; mas que ao contrário, estabeleçam condições de igualdade de oportunidades para ambos os sexos. O modelo que nos apresentam é de um mundo formado por homens e dirigido por eles. A mulher é apresentada como um apêndice, um ser quase imperceptível apenas coadjuvante na construção da sociedade. Transformar esse modelo exige determinação, atenção e disposição. Para se combater esta educação sexista deve-se evitar grupos por sexo, fazer leituras críticas dos livros didáticos a partir da perspectiva de gênero, analisar a realidade da sociedade brasileira e a importância da mulher nessa sociedade, acabar com os estereótipos que enclausuram homens e mulheres em mundos divididos e rígidos padrões de comportamento. Precisamos refletir também sobre gênero em nossas práticas e instituições sociais.
Outro aspecto na minha opinião é o conhecimento que temos e o que podemos ter acerca dos atores principais na tarefa educativa. Refiro-me aos e às docentes. O magistério, isto é, as professoras e os professores têm tido um papel destacado em lutas históricas, das quais temos obtido grandes conquistas. No entanto, ainda é pequeno o trabalho desenvolvido sob a perspectiva de gênero para potencializar a educação como um verdadeiro instrumento de democracia e equidade para o futuro que desejamos. Só assim a escola poderá certamente contribuir para uma maior igualdade entre homens e mulheres no conjunto da sociedade, à medida que caminhar na direção de uma educação não-sexista, que contribua para superação de preconceitos e para a construção de pessoas comprometidas com a igualdade de direitos entre os sexos.
As mulheres assim como as mães e professoras muitas vezes reproduzem o machismo e as idéias dominantes na sociedade, que pregam a suposta inferioridade das mulheres em relação aos homens. Não podemos nos esquecer de que as idéias dominantes na sociedade são dominantes justamente porque estão na cabeça da maioria dos homens e das mulheres também. Essas idéias são repetidas à exaustão na família, na escola, nas igrejas, nos meios de comunicação, e não é de se estranhar que muitas mulheres se convençam delas. Mulheres que pensam diferente, principalmente as que se organizam nos movimentos de mulheres, têm que ter muita coragem para expor suas idéias, porque os que pensam como a maioria faz de tudo para ridicularizá-las e diminuir a importância do que estão dizendo. Considerando-se que somos educadas (os) desde pequenas (os) para representar papéis criados social e culturalmente e com os quais estamos tão acostumadas (os) que até parecem "naturais", vemos que é na família, na escola e no resto de nossas vidas que aprendemos e incorporamos estes papéis sociais. Assim, meninos e meninas são educados de forma diferente e nesta educação diferenciada vamos encontrar uma das bases para a atual submissão da mulher.

Fonte:
Leia mais sobre este assunto, acesse : http://www.conem.go.gov.br/artigo1.htm

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