31 de março de 2011

Preconceito Musical


Durante o nosso curso, estudamos e refletimos sobre diversos tipos de preconceitos, entre eles o preconceito musical, que está muito presente em nossa sociedade e que, sem perceber, o colocamos em prática em nossa vida.
Lembrando que preconceito é todo conceito antecipado que se faz de algo ou alguém. A música, uma manifestação cultural que deveria unir as pessoas, acaba as separando em grupos isolados, causando inclusive verdadeiras brigas e ofensas, que às vezes resulta até mesmo em violência.
“Rotulamos pessoas” pela sua preferência musical, e, sem perceber, estamos sendo preconceituosos.
E não é assim que deve acontecer. A música tem o poder de nos envolver, seja pelo ritmo, seja pela letra ou pelos dois. Para cada momento escolhemos um estilo musical.  Tudo depende de nossa intenção: dançar, namorar, ouvir, meditar...
Não existe um melhor tipo musical!
E agora cabe a todos nós mudar nossos conceitos!
E viva a diversidade musical!

30 de março de 2011

Questões de gênero e diversidade sexual

No decorrer do nosso curso estudamos também as questões ligadas à gênero e diversidade sexual, considerando sempre a importância e relevância de refletir sobre os conceitos relacionados à esta problemática e à formação das identidades individuais no processo educativo.  Vimos que "as relações de gênero se expressam nem sempre de forma explícita no cotidiano escolar, e que, como educadores , devemos estar atentos à estas questões e relações para podermos enfrentar e minimizar a violência gerada pelas situações de discriminação e preconceito que existem na escola."

 Diga não à Educação sexista, que reproduz ações discriminantes e preconceituosas!

POR UMA EDUCAÇÃO NÃO SEXISTA!

EDUCAÇÃO NÃO-SEXISTA é uma educação que busca promover a igualdade entre homens e mulheres. É necessário implementar novas idéias e valores que não reforcem a concepção de um mundo masculino superior ao feminino; que não limitem a capacidade e autonomia feminina; mas que ao contrário, estabeleçam condições de igualdade de oportunidades para ambos os sexos. O modelo que nos apresentam é de um mundo formado por homens e dirigido por eles. A mulher é apresentada como um apêndice, um ser quase imperceptível apenas coadjuvante na construção da sociedade. Transformar esse modelo exige determinação, atenção e disposição. Para se combater esta educação sexista deve-se evitar grupos por sexo, fazer leituras críticas dos livros didáticos a partir da perspectiva de gênero, analisar a realidade da sociedade brasileira e a importância da mulher nessa sociedade, acabar com os estereótipos que enclausuram homens e mulheres em mundos divididos e rígidos padrões de comportamento. Precisamos refletir também sobre gênero em nossas práticas e instituições sociais.
Outro aspecto na minha opinião é o conhecimento que temos e o que podemos ter acerca dos atores principais na tarefa educativa. Refiro-me aos e às docentes. O magistério, isto é, as professoras e os professores têm tido um papel destacado em lutas históricas, das quais temos obtido grandes conquistas. No entanto, ainda é pequeno o trabalho desenvolvido sob a perspectiva de gênero para potencializar a educação como um verdadeiro instrumento de democracia e equidade para o futuro que desejamos. Só assim a escola poderá certamente contribuir para uma maior igualdade entre homens e mulheres no conjunto da sociedade, à medida que caminhar na direção de uma educação não-sexista, que contribua para superação de preconceitos e para a construção de pessoas comprometidas com a igualdade de direitos entre os sexos.
As mulheres assim como as mães e professoras muitas vezes reproduzem o machismo e as idéias dominantes na sociedade, que pregam a suposta inferioridade das mulheres em relação aos homens. Não podemos nos esquecer de que as idéias dominantes na sociedade são dominantes justamente porque estão na cabeça da maioria dos homens e das mulheres também. Essas idéias são repetidas à exaustão na família, na escola, nas igrejas, nos meios de comunicação, e não é de se estranhar que muitas mulheres se convençam delas. Mulheres que pensam diferente, principalmente as que se organizam nos movimentos de mulheres, têm que ter muita coragem para expor suas idéias, porque os que pensam como a maioria faz de tudo para ridicularizá-las e diminuir a importância do que estão dizendo. Considerando-se que somos educadas (os) desde pequenas (os) para representar papéis criados social e culturalmente e com os quais estamos tão acostumadas (os) que até parecem "naturais", vemos que é na família, na escola e no resto de nossas vidas que aprendemos e incorporamos estes papéis sociais. Assim, meninos e meninas são educados de forma diferente e nesta educação diferenciada vamos encontrar uma das bases para a atual submissão da mulher.

Fonte:
Leia mais sobre este assunto, acesse : http://www.conem.go.gov.br/artigo1.htm

29 de março de 2011

Uma pausa para: "Frases e pensamentos"

"Saber lidar com a diversidade, não é aceitar as diferenças, é estar apto e seguro de si proprio"(Eduardo Schulz Neto 09-07-07)


"A arte mais difícil, e simultaneamente mais utíl, é a de saber educar".
Persichetti


"A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo."
Merleau-Ponty.


"A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha educação."
Albert Eisntein


"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."
Leonardo da Vinci


"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."
Paulo Freire


"É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais."
Coelho Neto


"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo."

Paulo Freire

"Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade."
Paulo Freire

"Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo"
Mahatma Gandhi

"É preciso diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática!"
Paulo Freire

28 de março de 2011

Educação não tem cor!

Educação não tem cor

Com discussões e projetos bem elaborados, é possível combater o preconceito racial que existe, sim, na escola. Está nas suas mãos, professor, o sucesso dessas crianças, negras e brancas, como alunas e cidadãs.
fonte: http://revistaescola.abril.com.br/img/home/educacao-cor.jpg

Roseane Souza de Queirós, 8 anos, tem os cabelos lisos e claros, mas queria que eles fossem trançados e escuros como os da colega de sala de aula Juliana Francisca de Souza Claudino, uma garota negra também de 8 anos. Um dia, apareceu com o mesmo penteado afro. A atitude de Roseane surpreende. É muito, muito mais comum a criança negra desejar se parecer com a maioria dos heróis dos contos de fadas europeus, com as modelos estampadas em revistas e jornais e com os colegas que recebem maior atenção em sala, todos brancos e loiros. As duas meninas participam sistematicamente de discussões e projetos anti-racistas na Escola Classe 16, no Gama (DF). O desejo de Roseane é um exemplo concreto de que é possível combater na escola preconceitos e estereótipos enraizados.


E prova, de acordo com especialistas, que uma das saídas para o fim das desigualdades educacionais do Brasil está em enfrentar as desigualdades raciais que estão presentes, sim, no ambiente escolar.

Gostou dessa postagem? Quer saber mais?? Leia a reportagem na íntegra : http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/legislacao/educacao-nao-tem-cor-425486.shtml

Biblioteca em comunidade quilombola

Programa instala biblioteca em comunidade quilombola
Como os livros mudaram a vida de uma comunidade ribeirinha do interior do Pará

fonte: http://revistaescola.abril.com.br/img/lingua-portuguesa/comunidade-jacarequara.jpg
 
CASA DE LEITURA A sala de uma moradora abriga os livros usados por toda a comunidade

Na Comunidade Quilombola Jacarequara, em Acará, a 25 quilômetros de Belém, a energia elétrica só foi instalada em outubro de 2006, transformando a vida das 42 famílias que moram lá. Dez meses depois, uma nova revolução marcou a história do vilarejo: a chegada de 280 livros enviados pelo Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O acervo inclui literatura infantil, juvenil e clássica, além de obras técnicas e didáticas. Antes disso, encontrar um material de leitura era coisa rara, assim como ler histórias. Hoje isso mudou.

Quem cuida desse acervo é uma voluntária, dona Carmen Nogueira de Sousa, ex-professora da única escola local e escolhida pela comunidade para gerenciar os empréstimos e conservar as obras. Na verdade, os livros ficam guardados na sala da casa dela, dividindo espaço com uma televisão e algumas cadeiras. As portas estão sempre abertas e a busca por leituras é constante.

Educação Quilombola




Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4yDennLjjVfJNtFYXf_jOcvXP83UY6B3ZhxgbLrILeYpWtwGLl0U3b9CuVgO36MgAEyTVtcrU268p50MsPC9O37cyyhHqVJybXqPdfUFz1iCspEQ0lMs3FRm65qd9OQh4f-ARWzIBPnc/s1600/DSC_0506.jpg



Surgidas no século XVII, em pequenos assentamentos rurais que se formavam espontaneamente e abrigavam negros foragidos das senzalas, índios e mestiços, as comunidades quilombolas se tornaram uma fonte rica e pura da cultura negra no país. Segundo o Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica da Universidade de Brasília (UnB), existem hoje registros de 2.842 comunidades quilombolas espalhadas por todas as regiões do Brasil.
A proposta é inserir nos currículos escolares temas que sejam comuns aos quilombolas, como terra, territorialidade e identidade, levando essa realidade aos estudantes. Mesmo com várias dificuldades, algumas comunidades conseguiram alcançar bons resultados práticos.
Entre alguns exemplos de iniciativas educacionais pioneiras estão as localidades de Campinho da Independência, no município de Paraty, no Estado do Rio de Janeiro, o quilombo de Frechal, no município de Mirinzal, no Maranhão, e em Conceição das Crioulas, no município de Salgueiro, no Sertão pernambucano. Nas três comunidades, estudantes têm contato com a realidade local durante as aulas de história, geografia, artes, português e matemática.


Fonte: http://www.geledes.org.br/images/plg_imagesized/7357-small-negro_educacao_110_80.jpg
Para se ter uma idéia dos números nacionais de estudantes quilombolas, existem 49.722 pessoas matriculadas em 364 escolas localizadas em áreas de quilombos. Os dados, divulgados pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), ligada ao Ministério da Educação, revelam também que 62% das matrículas estão concentradas na região Nordeste. Apesar do número significativo de estudantes nessas áreas, poucas escolas trabalham o desenvolvimento infantil por meio de atividades focadas na identidade étnica, uma das práticas da educação diferenciada. Brinquedos produzidos com materiais da comunidade – seja artesanato, como bonecas com a cor da pele das meninas –, além de atividades de seu cotidiano – como capoeira, música e dança – são exemplos de como podem ser usados os elementos locais como conteúdo de aprendizagem.
Atender à diversidade étnica no meio rural é mais difícil. Por isso, o esforço precisa ser ainda maior. Paralelamente, as famílias precisam ser orientadas para que possam cuidar e educar melhor de suas crianças, apoiando seu desenvolvimento.



Breve análise do Plano de aula do EJA- "Trabalhando com música, leitura e escrita"

Pontos Positivos do plano



1- A música trabalhada "Cio da Terra" é uma bela canção conhecida por muitos, talvez todos os alunos, o que pode ajudar no interesse da turma pela aula, além de poderem ouvir e também assistir ao clipe do cantor;


2- A possibilidade de trabalhar um diferente gênero textual através da letra da música (poema e sua estrutura) , de uma forma prazerosa ;


3- O trabalho com outro tipo de texto (instrucional), através da escrita da receita de pão .Além de trazer tranquilidade aos alunos pelo conhecimento deste tipo de texto, possibilita o envolvimento dos mesmos na troca de receitas, na escolha da melhor receita (ou a mais adequada) e no possível lanche coletivo que eles poderão realizar, propiciando assim a socialização da turma ;


4- Os alunos irão enriquecer seu vocabulário ao interpretarem a música, e também terão contato com o dicionário e a melhor maneira de utilizá-lo.


5- A música pode gerar uma discussão entre a turma sobre o trabalho no campo, situações vivenciadas por algum deles, alimentação, entre outros temas.




Pontos negativos:

Na nossa análise, não vemos pontos negativos significativos neste plano. Talvez o fato de alguns alunos da turma não gostarem do gênero da música trabalhada, ou a escola não dispor de um rádio ou dvd para ouvir e assistir ao clipe, mas isso pode ser contornado pelo professor que pode levar um aparelho ou pedir para algum aluno levar. Acreditamos que não há problemas para este plano ser desenvolvido.